quarta-feira, 19 de maio de 2010

AMIW na CASA DA ESQUINA

Amarante Abramovici, Tiago Afonso, André Alves, Filipa Alves, Ana Luísa Amaral, Maria Isabel Barreno, Maria Graciete Besse, Miguel Bonneville, Ana Borges, Mariana Caló, Christina Casnellie, Carla Cruz, CES, Luís Eustáquio, Mónica Faria, Alice Geirinhas, Projecto Gentileza, Risk Hazekamp, Nina Höchtl, Maria Teresa Horta, Rudolfine Lackner, Cláudia Lopes, Marias do Loureiro, Ana Gabriela Macedo, Micaela Maia, Sameiro Oliveira Martins, Cristina Mateus, Vera Mota, Adriana Oliveira, Márcia Oliveira, João Manuel Oliveira, Maria de Lourdes Pintasilgo, Ana Pérez-Quiroga, Rita Rainho, Flávio Rodrigues, Suzanne van Rossenberg, Unknown Sender, Ângelo Ferreira de Sousa, Catarina Carneiro de Sousa, Evelin Stermitz, Paula Tavares, Virgínia Valente, Francesco Ventrella, UMAR, windferreira e as Novas Cartas Portuguesas.

CASA DA ESQUINA apresenta a quinta edição da exposição All My Independent Women, a inaugurar dia 21 de Maio pelas 19H00. Patente até 18 de Junho. Sexta das 17H00 às 20H00, Sábado das 15H00 às 19H00, Terça e Quinta por marcação; na CASA DA ESQUINA, Coimbra.

Do encontro, por um lado com a Casa da Esquina e por outro com o livro Novas Cartas Portuguesas de Maria Velho da Costa, Maria Isabel Barreno e Maria Teresa Horta, surgiu a vontade de realizar pela quinta vez o projecto All My Independent Women, projecto artístico que procura problematizar as questões de género. A vontade de voltar a trabalhar com quem recebe o projecto de braços abertos e o nutre como seu, e de reler colectivamente esse livro, marco do feminismo em Portugal levou, assim, à recuperação da experiência colectiva das Cartas; aqui em Coimbra, e com cerca de 40 participantes procura-se a construção de uma nova subjectividade, procura essa que retoma a linha da paixão, paixão que será o próprio objecto e exercício, porque o objecto da paixão é mesmo pretexto, pretexto para nele ou através dele, definirmos, e em que sentido, o nosso diálogo com o resto.


EXPOSIÇÃO:
O projecto AMIW, mais do que uma mera exposição, é uma plataforma de pensamento feminista que se formaliza irregularmente em diversos pontos do país. A maioria dos projectos realizar-se-ão na Casa da Esquina, mas outros serão “fora de portas” e outros ainda acontecerão no ambiente virtual do Second Life. A exposição terá uma forte vertente internacional com a presença de artistas da Alemanha, Áustria, Itália e dos Países Baixos.

BIOGRAFIAS: http://amiwnacasadaesquina.blogspot.com/


21 de Maio a 18 de Junho 2010.



HORÁRIO: Sexta: 17H00 às 20H00 // Sábado: 15H00 às 19H00 // Terça a Quinta: por marcação.
Fechado à Segunda, Terça e Domingo.


PUBLICAÇÃO:
Lançamento: CASA DA ESQUINA a 21 de Maio, e GESTO COOPERATIVA CULTURAL, R. Cândido dos Reis, nº 64, Porto 17 de Junho (sujeito a confirmação).
Edição de uma publicação editada por Carla Cruz e Virgínia Valente que introduz leituras e relacionamentos possíveis ao projecto AMIW e aos gestos de cada artista/performer/pensadora; cruzando contribuições visuais, cartas do livro Novas Cartas Portuguesas, e também ensaios e provocações escritas especificamente para o evento. Com a re-edição do pré-prefácio e prefácio de 1980 às Cartas, por Maria de Lourdes Pintasilgo.

PERFORMANCES:
21 Maio: CASA DA ESQUINA: 21H30 Carla Cruz: Que Quem Esteja Ferido Não Se Recolha, Antes Despeje o Seu Sangue no Mundo. // 22HOO Rita Rainho: Flexão I. QUEERemos.
29 Maio: TEATRO DE BOLSO: 21H30: Projecto Gentileza: Projeccão de Biting Song.
O5 Junho: TEATRO DE BOLSO: 21H30: Micaela Maia: Ela só queria ser arrebatada.
12 Junho: TEATRO DE BOLSO: André Alves: 21H30: Sentidos Privados.

CINEMA:
CASA DA ESQUINA: todas as Quintas às 21H30:
Durante o período do projecto a CASA DA ESQUINA em colaboração com as associações parceiras, promoverá um ciclo de cinema alusivo ao tema do feminismo como forma de pensar as questões de género não só históricamente mas também nos nossos dias.

DEBATES:
CASA DA ESQUINA: Sextas e Sábados – conversas em torno dos feminismos.
Uma série de encontros, mesas redondas e aulas abertas serão organizadas em colaboração com diversos grupos como a UMAR, o NIGEF, o Núcleo de Estudos de Democracia, Cidadania Multicultural e Participação do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, o Programa em Estudos Feministas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e a CASA DA ESQUINA em colaboração com a artista Carla Cruz, em torno da produção colectiva das Novas Cartas Portuguesas e da sua pertinência no contexto artístico/literário e político português - especificamente no trabalho de carácter feminista - 40 anos depois, das questões de género enquanto relação de poder na política, na sociedade e na cultura. Pretende-se também discutir o feminismo na sua essência e a sua pertinência no mundo actual no combate à discriminação de género.

CONTEXTUALIZAÇÃO:
Este projecto de divulgação e promoção de arte de cariz feminista/género foi iniciado em 2005 pela artista Carla Cruz. All My Independent Women surgiu do convite de Lígia Araão para expor no espaço SMS – Museu de Arqueologia da Sociedade Martins Sarmento em Guimarães. A proposta foi fazer uma exposição colectiva em torno de obras de artistas que trabalham numa perspectiva feminista ou sobre noções de género, obras que de alguma forma faziam parte do contexto da produção artística da artista. O Dicionário de Crítica Feminista, editado por Ana Gabriela Macedo e de Ana Luísa Amaral serviu de fio condutor da exposição. A exposição foi depois apresentada na livraria 100ª Página em Braga, a convite de Ana Gabriela Macedo para o lançamento do dito Dicionário; no espaço EIRA 33 a convite de João Manuel Oliveira, em Lisboa; e na Casa da Cultura da Trofa a convite de Antónia Serra. A ideia de refazer o projecto All My Independent Women surgiu da releitura do livro Novas Cartas Portuguesas de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa. Este mítico livro, marco da causa feminista em Portugal, é o ponto de partida para um projecto de novas criações que pretendem discutir a temática feminista tanto nos trabalhos de cada autor, como a perspectiva espacio temporal da história de Novas Cartas Portuguesas. Partindo deste livro e dos acontecimentos que o envolveram, estabelecemos uma reflexão sobre o feminismo em Portugal e a arte feminista, o projecto tomará a forma das propostas das(os) diversas(os) artistas convidadas(os), que passará pelas linguagens visual, performativa, sonora e escrita e acontecerá em vários espaços da CASA DA ESQUINA, espaços públicos e espaços parceiros nas cidades de Coimbra, Porto e até mesmo na realidade virtual da internet, nomeadamente do Second Life. Futuramente o projecto será apresentado em em Viena, Áustria, numa colaboração com a VBKÖ (Associação Austríaca de Mulheres Artistas) a convite de Rudolfine Lackner.
APOIOS:

CES, CMC, FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, GESTO COOPERATIVA CULTURAL, REPÚBLICA MARIAS DO LOUREIRO, TEATRO DE BOLSO, UMAR, UC.

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